Sunday, October 07, 2007

Friday, October 05, 2007

Encontro Europeu de Jovens

Os jovens e a Europa

Esta foi a realidade que juntou 400 jovens de 10 países em Bobigny (França).
35 jovens de Portugal participarem neste seminário...
Porque há momentos incomparáveis, experiências indescritíveis e pessoas incomparáveis....
Valeu a pena
!

Wednesday, September 26, 2007

Naipes de uma edição que esteve para ser baralho.

Ao ler a última edição (on-line)da nossa revista - JO- não pude deixar de transcrever o artigo do Pedro Vidinha ... Deixo-vos a pensar...
Naipes de uma edição que esteve para ser baralho.
§ PAUS
Um pouco por todo o lado se ouve o silenciamento promovido por determinadas instituições públicas. Alguém diz uma piada e é de imediato demitido; alguém fala mais alto e é despromovido; alguém denuncia e é logo colocado em “segredo de justiça”. Está visto que quem nos governa não tem sentido de humor (não vou dizer de democracia e justiça porque parece mal…). Isto é o que ouvimos e vemos por aí todos os dias. De há um tempo para cá, arranjaram uma forma de calar as múltiplas associações juvenis portuguesas: atrasaram o financiamento das suas actividades desculpando-se em ano de transição e em aplicações informáticas. O que é certo é que dinheiros orçamentados e essenciais à sobrevivência e acção das associações (já comprometidas nos seus planos de actividades) ainda não foram atribuídos o que põe em causa toda uma dinâmica juvenil promovida por elas. Falam que talvez para 2008!!!!...?! Enfim, só mesmo à paulada para perceberem que até lá muitas delas talvez já estejam moribundas (não será essa a intenção?).

¨ OUROS
Entre essas associações em dificuldades encontra-se a JOC. Constituída por jovens operários (considero os estudantes, operários na construção de um mundo mais justo, aliás, como os trabalhadores…), muitos deles em situações de trabalho e/ou de vida precária vão sustentando (€€€!) com muita dificuldade o seu movimento e a sua acção. Esta edição do JO é a prova dessa dificuldade financeira, mas também é a prova da vontade e do querer dos jovens jocistas em espalhar as suas convicções, acreditando que não será a dificuldade financeira a calar o grito e a vida de cada jovem trabalhador, porque "Cada jovem trabalhador vale mais que todo o ouro do mundo."

ª ESPADAS
A JOC é um movimento cristão, fundado por um padre católico que ia ao encontro dos jovens. Para isso, esse padre teve de descer do altar, sair da igreja, ir para a rua, para as fábricas, sujar as mãos. Construir algo COM os jovens, “entre eles, por eles e para eles…”. Talvez seja por isto que a JOC desde sempre não tenha sido tão “abençoada” pela hierarquia católica como outros movimentos (?) mais “normais” e com “comportamentos” mais cerimoniais. O que é certo é que a JOC evangeliza-se e evangeliza, dinamiza os jovens no seu meio e na sua vida e deveria merecer um apoio mais efectivo por parte da Igreja que ela própria integra. À igreja hierárquica cabe usar bem a espada que divide os dinheiros que recebe de todos os cristãos e assumir de uma vez por todas um apoio claro e formal a um movimento que sempre esteve com os pobres lá onde eles vivem e que muitas vezes talvez nem vão à igreja porque nem têm roupa decente para tão “eloquente” cerimónia…

© COPAS
Sempre aprendi que na JOC (e na vida) não se desiste, nunca se desiste tenha-se o que se tiver pela frente… desde que haja paixão, melhor, amor por aquilo em que se acredita, por aquilo que se faz, porque aquilo que fazemos também o somos. É por isso que “Nós não FAZEMOS a revolução, nós SOMOS a revolução!”

Aconteceu ! Acampamento Leiria/ Lisboa - 70 jovens

Os jovens das dioceses de Leiria-Fátima e de Lisboa reuniram-se nos dias 20, 21 e 22 de Julho, em Alvados (Porto-de-Mós), para mais um Acampamento. Desta vez, as realidades escolhidas para reflexão foram as relações na família e a legislação laboral. Os participantes optaram por um dos dois temas.
Nas relações familiares procurámos falar daquilo que distingue as famílias, os aspectos positivos, o que corre menos bem e o que gostaríamos de mudar. Na parte da legislação laboral procurámos ajudar os jovens naquilo que é o mundo do trabalho em Portugal. Os jovens deste grupo tiveram oportunidade de elaborar o seu próprio Curriculum Vitae, responder a anúncios de jornal e discutir temas como a leitura de um contrato (como deve ser feita), quais as oportunidades de trabalho em relação aos estudos adquiridos, entre muitos outros.
Mas não foi só discussão. Para além dos trabalhos de grupo houve workshops variados: dança, reciclagem (trabalhos manuais com material reciclado), técnicas de animação, teatro, pintura e trabalhos manuais. Todos os participantes puderam escolher onde queriam ficar, sendo atribuída, no final do acampamento, nota muito positiva a estes espaços de trabalho, devido ao divertimento, aprendizagem e descontracção que proporcionaram. Como não podia deixar de ser, nem tudo correu bem nesta diversão dos workshops, pois houve quem pensasse que conseguia estar em dois ou três em simultâneo, o que (como é obvio) não era possível.
Para além do divertimento, tivemos os nossos espaços de oração que tentámos dinamizar através de passeios pedestres e de encenações apresentadas pelos militantes da JOC.
Como em qualquer acampamento que se preze, o grupo de trabalho não esqueceu as surpresas. Da forma mais original possível, procurámos criar um espaço que proporcionasse a todos um momento bem passado e agradável, sempre em convívio. Foi assim que o grupo de trabalho se lembrou de uma magnífica ‘Noite Havaiana’! Com boa música ambiente, roupas a rigor, sumos e batidos, muita energia e sempre com o esplendor do exótico Limbo... Fantástico!
Após conversas com jovens participantes, o saldo final deste acampamento é positivo, sendo a pergunta mais vezes repetida “Quando é o próximo?”. Fazendo minhas as palavras dos demais, Parabéns ao Grupo de Trabalho e aos vários Animadores e Militantes da JOC por mais uma vez se superarem a si próprios e nos terem proporcionado mais um acampamento para ser lembrado.
O Grupo de Trabalho tem ainda a agradecer a todos aqueles que, de várias formas, contribuíram para que este acampamento fosse possível. A todos, o nosso muito obrigado!

Tuesday, June 19, 2007

A Constituição Europeia: Que futuro?



No passado domingo, o Professor Martelo (sim, eu sei que vejo demasiado contra-informação) relembrou os portugueses que faltam menos de 15 dias para Portugal assumir a sua 3ª presidência da União Europeia. E tem já em mãos a “batata quente” da Constituição Europeia da qual a Alemanha tão airosamente se livrou…

Pessoalmente, ainda não tenho uma opinião 100% formada. Sinto que falta debate público sobre o assunto, um debate que verdadeiramente nos esclareça sobre as vantagens e consequências da existência de uma Constituição Europeia.

O que me parece óbvio é que, caso todos os membros da União não ratifiquem o documento, a essência e propósito da União estará em causa.

Afinal, que Europa é esta que estamos a construir?
Uma potência económica? Parece que as bases ideológicas que orientaram a formação da União se encontram esquecidas e os europeus sabem disso. Por isso, mais do que discutir a Constituição, temos de discutir o futuro da União Europeia.
NOTA: Texto também publicado em jocgira.blogspot.com

Monday, April 30, 2007

Bom dia do Trabalhador

Eles falam, falam , falam e não dizem nada!
Se estás farto de tudo isto, aparece no Parque Mártires do Colonialismo no dia 1 de Maio, pelas 15h...
Vem falar sobre alguma coisa!
Leva uma bola, raquetes, instrumentos musicais, jogos, humor e boa disposição...

Monday, April 23, 2007

Passado 33 anos o cravo deu lugar à rosa...É mais chique!!


Nos anos do salazarismo, Portugal vivia um clima de medo. A opressão, a censura, a prisão, a injustiça eram o "pão nosso de cada dia".
Passado 33 anos, temos um país em que vivemos na ansiedade de poder perder o nosso emprego, de simplesmente nos contentarmos, porque temos um emprego, mesmo que seja temporário! Hipotecamos o nosso futuro num curso que dificilmente será a garantia de uma vida melhor.
Fizeram-nos uma lavagem cerebral, em que nos contentamos com uma vida recheada de "Floribelas" e "Belas e Mestres"...
Perdemos a inocência e a força de Abril e já não acreditamos que juntos podemos marcar a diferença, que o "povo é quem mais ordena" . A simplicidade do cravo deu lugar à rosa!
Que bom seria ver de novo o cravo na mão de cada português!

O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974


Wednesday, March 21, 2007

Jovens precisam-se!

És divertido? Gostas de fazer amigos? Interessas-te pelos problemas do mundo e gostarias de mudá-lo? Tens entre 15 e 25 anos? Então este post é para ti!
Na Marinha Grande realizam-se reuniões de jovens aos sábados por volta das 11h (de 15 em 15 dias) e pretendemos igualmente formar um grupo de jovens em Leiria. Se estás interessado contacta joc.leiria@clix.pt e descobre um novo mundo!

Sunday, March 18, 2007

Porque a gravata ainda faz a diferença...

Todos sabemos que a grande fatia dos desempregados são jovens licenciados. E que já é normal ver um licenciado a servir um café, como caixa,...A executar outros trabalhos diferentes daqueles para os quais se formou. Mas não menos dignos!

Foi por isso que senti alguma revolta, quando assisti a uma conversa entre um grupo de professoras.

No âmbito da generalização do ensino de inglês no 1º ciclo, foram muitos os professores que viram nestas poucas horas leccionadas por semana, num contrato de prestação de serviços, a solução para continuarem a sonhar... fazer o que gostam- ensinar!
Este trabalho em part-time não nos permite pagar as contas ao final do mês. Somos muitos, os que nesta situação, recorrem a um segundo emprego.

Foi o caso de uma professora que está a dar aulas de inglês no 1º ciclo na região centro, procurou outro emprego. Está a trabalhar na Casa das Sandes num centro comercial e dá aula de inglês.

Uma funcionária da escola, resolveu ir perguntar às professora titular da turma, se a professora de inglês daquela turma, não era a mesma rapariga que estava a fazer sandes no centro comercial. ( Sim!Mas disse-o de uma forma irónica !)
Querem saber qual foi a resposta da professora?!
- Pois é, D. Alice(nome fictício). Já viu! Agora já qualquer pessoa pode ser professora de inglês . Até quem faz sandes!(...)
Após ouvir este comentário, senti-me revoltada e pensei que pequeninas e preconceituosas são estas pessoas que medem a competência e o saber pela farda que se usa!

Empresa de trabalho temporário = vida temporária

Entrevista a um jovem que hipotecou a vida nas empresas de trabalho temporário
22 anos
12º ano

1. Razões pela qual recorreu às empresas de trabalho temporário
- não ter de andar de empresa em empresa a procurar trabalho, pois as empresas contactam as empresas de trabalho temporário e quem estiver lá inscrito habilita-se a ser chamado;
- a falta de experiência, pois tinha acabado de concluir o 12º ano

2. O contrato de trabalho
- o contrato é feito directamente com a empresa de trabalho temporário, nele figuram as horas de trabalho, os direitos e deveres, a remuneração e outros pontos específicos;
- este contrato só é assinado no acto de pagamento de cada período de trabalho, para que a empresa não tenha compromissos com o trabalhador pois não se sabe quantos dias vamos trabalhar.

3. Horário de trabalho
- o trabalhador é obrigado a fazer os horários estabelecidos pela fábrica onde vai prestar os seus serviços (8 h diárias);
- na empresa onde trabalho, não são respeitados as pausas para o lanche. Neste momento encontro-me a fazer dois turnos, das 5 da manhã até às 13h e das 13h às 21h, tendo só um a pausa de 10m , o que nem dá para mastigar o lanche.

4. Conciliação do trabalho com outros compromissos
- Em termos financeiros, não posso assumir compromissos, pois não tenho um trabalho fixo , não sei quantos dias irei trabalhar naquele mês ou naquela semana, de um momento para o outro posso estar de novo desempregado;
- Tenho conseguido conciliar o meu trabalho com algumas responsabilidades que tenho na JOC , pois nesta empresa onde me encontro, Não trabalho aos fins-de-semana.
5. Expectativas para o futuro
Não tenho grandes expectativas. Quero ver se vou fazer os exames nacionais de acesso ao Ensino Superior, se não conseguir realizar um estágio profissional na área na qual me formei – Técnico de Gestão Agrícola.
Como última opção é procurar trabalho numa empresa, para não depender das empresas de trabalho temporário.
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Devagar , devagarinho ...alteração à lei da despenalização do aborto!

Como o ditado popular diz “ devagar , devagarinho se vai ao longe”, parece-nos que o primeiro –ministro levou o ditado à letra e remeteu-o para a questão do referendo.

Após uma campanha fortíssima, em que todos os argumentos foram utilizados para levar as pessoas a dizerem sim ou não, abrimos as urnas e soubemos que o sim ganhou.

Não interessa se concordamos ou não, se o nosso voto foi nesse sentido. Neste momento, outras questões mais prementes estão em cima da mesa. E parece que após um mês, nada foi feito. Até mesmo a sociedade parece ter esquecido este assunto.

Existe a forte possibilidade de esta nova lei só entrar em vigor daqui a um ano, se as previsões dos burocratas se confirmarem. Aprovado o referendo, a fase seguinte é a da aprovação da lei na Assembleia da República. Actualmente, existe um projecto de lei do PS, que foi aprovado na generalidade em 20 de Abril de 2005. Agora segue-se o debate na especialidade e posteriormente o debate e aprovação no plenário da AR. O que acontece neste período de transição? Até ao final do ano vai continuar a haver abortos clandestinos!

Algumas questões continuam a não estar muito claras para nós, por isso tentámos encontrar algumas respostas. De ressalvar que estas respostas têm em conta o projecto lei que ainda não foi aprovado.

1. Perante a nova lei o que acontece às mulheres que abortem depois das 10 semanas?
Vão continuar a ser penalizadas, salvo nos casos previstos na lei actual. Alguns políticos defendem que estas mulheres, em vez de serem presas deveriam prestar serviço comunitário numa instituição de apoio à maternidade.

2. Os médicos podem recusar fazer um aborto?
Sim, podem fazer isso, invocando a objecção de consciência. Mas vão ser rigorosamente acompanhados , de forma a que aqueles que se recusem fazer abortos no serviço público, não o façam no particular.
Será possível controlar isto?

3. Os abortos vão ser gratuitos?
Não. Terá de ser paga uma taxa moderadora.

4. Onde vão ser feitos os abortos?
De acordo com o Governo, deverão ser feitos no SNS ou em estabelecimentos de saúde devidamente autorizados, ou seja clínicas e hospitais privados. Será que o SNS terá capacidade de resposta? Será que outros interesses financeiros não se vão tornar mais importante? O nosso sistema de saúde tem uma média de 6 meses para efectuar operações que estão em lista de espera, pergunto-me como é que este sistema de saúde conseguirá dar resposta...

Tuesday, January 30, 2007

.”
















“ Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

Não deixes de votar!

Vota Sim! Vota Não!
Mas vota!


http://joc.blogspot.com

A marcha dos desalinhados: Aborto?? Sim! Não!???


A marcha dos desalinhados: referendo a 12 de Fevereiro

Registaram-se 15 grupos de cidadãos pelo “não” e 5 pelo “sim” para participar na campanha sobre a despenalização do aborto.
Muitos são os argumentos utilizados a favor do “sim”, tais como, “ as mulheres terão todas as condições para praticar o aborto antes das10 semanas”, “as mulheres não devem ser presas , porque ninguém faz um aborto de ânimo leve”. Logo, ouvimos e vemos as campanhas protagonizadas pelas vozes discordantes, “a morte dos indesejados” , “estamos a matar uma vida”, “estamos a contribuir com os nossos impostos para financiar clínicas de aborto”.
Ouvimos muitas vozes, aqueles que querem ouvir (porque ainda existe uma grande fatia do bolo da população portuguesa que vive alienada perante esta questão e outras) cada plataforma a defender os seus argumentos. No entanto, são muito poucos aqueles que esclarecem de forma eficaz e imparcial os portugueses, sem tomar posições ideológicas ou mesmo partidárias.
Esta foi a razão que levou alguns dos nossos grupos a reflectirem sobre esta questão, colocando de parte todas as ideias preconcebidas e tentar encontrar algumas respostas, sem no entanto haver um julgamento das crenças religiosas de cada um.
O facto de sermos católicos, não deve ser um obstáculo a uma reflexão mais profunda. A igreja tem medo de formar as pessoas para que estas façam as suas opções, por isso surge, neste contexto em particular, como uma instituição castigadora. Por amor a esta Igreja, ao projecto de Jesus Cristo , é preciso ajudar as pessoas a reflectirem e a assumirem os seus próprios actos , estando conscientes da suas opções .
Todos somos a favor da vida, mas que vida vamos dar a estas crianças?
A pergunta que aparecerá no boletim de voto é a seguinte:
“ Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”

A nossa reflexão começou por salientar que a decisão não é apenas da mulher, mas sim do casal, pois conceber é uma dádiva do homem e da mulher.
Tentámos responder a algumas questões:
O que leva uma mulher a fazer um aborto?
· Não querer o filho: em alguns casos, a mulher vê de forma natural o aborto, recorrendo a este sempre que tem uma gravidez indesejada (esta situação não está relacionada apenas com as mulheres que têm fracos recursos económicos);
· A pressão exercida por um dos elementos do casal: esta decisão muitas vezes não se prende com a situação económica, mas com o facto e vir a alterar os planos de vida do casal;
· O medo de perder o marido, o namorado ou o companheiro;
· O aborto como meio contraceptivo e usado de forma leviana.




Causas:
- falta de planeamento familiar eficaz;
- falta de uma educação sexual;
- falta de condições socio-económicas;
- egoísmo, não querer alterar os projectos pessoais;
- o medo e vergonha de se enfrentar a gravidez;
- medo de se ser despedido ou não arranjar trabalho.

Consequências físicas e psicológicas para a mulher que o faz:
- impossibilidade, em alguns casos, de voltar a engravidar;
- discriminação sofrida pela mulher que opta por um aborto,
- serem feitos em locais com poucas condições;


Quais são os valores que estão em causa?
- valor da vida;
- dignidade da vida ( pessoa que aborta e da criança)
- liberdade de escolha;
- a questão do perdão: a parábola da samaritana é um bom exemplo desta ideia da importância de ouvir primeiro, antes de julgar. Estas mulheres precisam ser ajudadas e não condenadas, foi a atitude de Jesus perante a mulher surpreendida em adultério: “ Alguém te condenou?... Eu também não te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar.

Todos somos a favor da vida. Esperamos que este referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez leve a sérias transformações na sociedade, independentemente dos resultados.
Deixamos alguns apontamentos para reflectires!

E depois do sim à interrupção voluntária da gravidez?
Qual o acompanhamento que vai ser feito? O Estado vai apenas executar a interrupção voluntária da gravidez ou ajudar a reflectir?
Vai aumentar o número efectivo de abortos?
Vai ser usado como um meio contraceptivo?

Quais as mudanças se o não ganhar?
O que estamos dispostos a mudar na educação, no planeamento familiar para ajudar a resolver esta situação?
Enquanto Igreja que somos, o que podemos fazer?


Andamos tão preocupados em arranjar argumentos para a nossa causa que nos esquecemos de combater o maior problema deste referendo – a abstenção. Para que este referendo seja vinculativo tem que haver uma abstenção menor que 50%.

Não deixes de participar! Vota sim ou não, mas vota!

Alguns blogs e sites que podes consultar:
http:// deus_amor. blogspot.com
http: // aborto.aaldeia.net
http://www.midiasemmascara.com.br/.
http://www.jovenspelosim.org/

http://foruns.iol.pt/forums/show/15.page